Leia - Sexolando - Falando de sexo

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O que é masturbação?
por Rosana Caetano

Por um lado é um tabu, por outro, uma prática frequente. Masturbação é a manipulação dos órgãos genitais de forma manual, com ou sem o uso de acessórios. O ser humano pode iniciar essa manipulação ainda bebê, na fase em que o bebê está descobrindo o seu corpo. Normalmente, o bebê descobre primeiro o dedo da mão, depois descobre o pezinho, e com o tempo ele vai descobrindo o seu corpinho. É comum meninos ou meninas manipularem seus órgãos genitais, pois produz uma sensação “gostosa”. Porém, sem alguma conotação sexual. Dependendo da cultura em que vive, esse bebê cresce ouvindo que “isso não pode fazer”, e aí vem os conflitos, principalmente na fase da puberdade. Os adolescentes se escondem no banheiro para se masturbar, mas apesar da satisfação que a prática pode produzir, vem junto a culpa por estar fazendo algo proibido. E essa culpa pode ser tão forte, que principalmente as meninas resistem a tentação de se tocar, e crescem mulheres que mal conhecem o seu próprio corpo ou o que lhe dá prazer. A prática da masturbação é saudável, desde que atenda a algumas regras: não deve atrapalhar a rotina – por exemplo, o jovem que sai da sala de aula para se masturbar ou o que faz na própria sala; não deve gerar dor; deve ser em local seguro, limpo e reservado; se for praticado com outra pessoa, pergunte se a outra pessoa permite ou quer fazer, e respeite os limites; e se utilizar acessórios, que sejam próprios para isso e devidamente limpo.

    
 
Sexo na Internet
por Rosana Caetano
 
São muitos os motivos que levam as pessoas a utilizarem a Internet para a prática do sexo. Os motivos para a busca dessa prática podem variar desde timidez, dificuldades para se relacionar com outras pessoas, até a busca por uma maior intimidade com o parceiro ou mesmo vencer grandes distâncias.
Um dos principais motivos entre casais que se relacionam a algum tempo é a distância, onde o uso da Internet permite que as pessoas se comuniquem a distância, por meio de texto, áudio, vídeo ou imagem em tempo real. Isso ocorre entre pessoas de qualquer lugar do mundo, desde que tenham os recursos e as tecnologias necessárias. A prática do sexo na Internet é utilizada para permitir que casais se comuniquem, se vejam, independente da distância. Com o uso de câmeras, microfones, vibradores e muita imaginação, permite que o casal se divirta e se satisfaz a distância.
Outro motivo observado foi a praticidade, pois a comunicação por meio de aplicativos e redes sociais facilita e limita. Você pode acessar aplicativos apenas quando tiver tempo ou vontade, você pode ver apenas as pessoas que te interessam. O sexo virtual é visto como um sexo fácil e seguro, comparando com o real, pois não transmite doença, não engravida, não há envolvimento. É descartável.
O anonimato é outro motivo presente em muitos relatos. O sexo na Internet permite que você navegue e se relacione, e ainda consiga manter o sigilo de sua identidade com uma máscara ou não mostrando o rosto, ou marcar um “encontro” virtual com um desconhecido, sem medo de ser um abusador ou assaltante. 
    
 
O sexo depois de anos de casados
por Rosana Caetano

Os anos de convivência com a mesma pessoa podem aumentar consideravelmente a intimidade do casal. Quanto mais tempo estão juntos, mais se conhecem os gostos, os segredos, o corpo, tornando o sexo mais proveitoso para ambos.
Porém, esse mesmo tempo de convivência que amadurece ambos na questão sexual, pode cair em algo chamado rotina. Por já conhecerem em quais posições ambos chegam ao ápice com mais rapidez e satisfação, já vão logo se posicionando para tal, tornando aquele momento de prazer e intimidade, em algo repetitivo e até tedioso.
Para não deixar um momento especial cair na rotina, temos que ser criativos, temos que tentar inovar e conquistar o outro a cada dia. Se você prestar atenção em seu corpo, ele tem desejos. Mesmo que ele automaticamente se acomode naquela posição de sempre, pergunte para o seu corpo se ele não quer experimentar dar uma mexidinha para os lados, o que pode acontecer se um travesseiro for posicionado sob o corpo, quais as sensações se houvesse uma sensação de calor ou frescor, ou mesmo uma vibração que ambos pudessem sentir. O ato sexual não deve ser um compromisso obrigatório com hora e local marcados. Se a hora é sempre a mesma, pois o casal tem filhos, inove com um local da casa diferente. Se é sempre no mesmo local, uma lingerie diferente, uma música, a luz de velas, qualquer coisa que desperte para o fazer diferente. Com isso, vamos descobrir que quando se trata de relacionamento e sexo, sempre temos muito a aprender.
    
 
O uso de cosméticos do mercado erótico
por Rosana Caetano
      
Engana-se quem diga “eu não preciso disso!”. Usar os cosméticos encontrados em lojas de sex shop não significa que o parceiro não está dando conta, ou a parceira não está satisfeita. Significa a busca por sensações diferentes durante o sexo. Seja um lubrificante que, além de facilitar a penetração, ainda dá uma sensação de aquecimento, ou um gel com sabor, que facilite e convide para um gostoso sexo oral, ou mesmo um spray que dá a sensação de “choquinhos” nas partes íntimas, são excelentes excitantes e contribuem para novas experiências e sensações. Esses produtos, desde que corretamente registrados e testados por órgãos competentes, foram desenvolvidos para esse propósito. O mesmo lubrificante que o médico ginecologista recomenda que se compre na farmácia, a fim de auxiliar no caso de ressecamento ou dor vaginal, pode vir acrescido com um aquecimento, sensação de frescor ou mesmo os choquinhos. A diferença é que o primeiro caso, você compra em uma farmácia, como um medicamento qualquer, e o segundo, você encontra em lojas de sex shop. Mas, se o problema é vergonha de ir até um sex shop, utilize os serviços pela internet, que além de facilitar a visualização dos produtos, sem constrangimento, é super discreto na entrega. Tem alguns que ainda tiram suas dúvidas, como no caso do Comércio Sensual. Experimente novas sensações, permita-se!
    
 
Poliamor – algumas curiosidades
por Rosana Caetano
    
O termo Poliamor vem do grego e do latim. Poli, do grego, significa vários ou muitos, e Amor, é uma palavra do latim. É a prática, o desejo, a aceitação de ter mais de um relacionamento íntimo simultaneamente, com o conhecimento e consentimento de todos os envolvidos.
Os praticantes do poliamor demonstram a sua opção amorosa entre mais de duas pessoas mesmo em ambientes abertos. Famílias constituídas por dois pais e uma mãe, ou duas mães e um pai, ou outras configurações não-convencionais, passam a formar um novo modelo de família, rompendo o paradigma da constituição da família como um pai, uma mãe e filhos. Pelo relacionamento declarado por mais de uma pessoa, o poliamor contraria a monogamia. Porém, os seus praticantes não são considerados poligâmicos, pois a poligamia pressupõe assimetria de gênero, na qual onde há um único polígamo em cada relação, mas sim poliamoristas, pois existe mais de um relacionamento amoroso simultâneo.
O movimento pelo poliamor se iniciou nos Estados Unidos, Alemanha e Reino Unido. Na Alemanha, em Hamburgo, foi realizada a Primeira Conferência Internacional sobre Poliamor, em novembro de 2005. Em junho de 2011 foi criado um grupo denominado “Juventude Pró-Poli” em um congresso. No mesmo ano surgiram os grupos “Pratique Poliamor Brasil” e “Poli Rio”, em blog, site e Orkut. Atualmente existem diversas comunidades e grupos fechados no Facebook, de diversos países. Praticantes e simpatizantes do poliamor se reúnem em grupos virtuais desde 2011 no Brasil.
    
 
Monogamia, questão de sobrevivência da espécie
por Rosana Caetano

A palavra vem do grego monos, que significa um ou sozinho, e gamos, que significa casamento. Termo utilizado para definir o relacionamento entre duas pessoas, apenas duas, durante a vida toda ou um período. É permitido o casamento com apenas uma pessoa de cada vez, e a separação pode ser por motivo de óbito ou divórcio.
A monogamia é criada e sustentada pela cultura. Em alguns países a poligamia é permitida; em outros sua prática não é totalmente ilegal; e na maioria dos países a poligamia é totalmente proibida, prevalecendo a monogamia, como é no Brasil.
Para alguns casais a monogamia é a maneira de manter um relacionamento duradouro. Sob a ótica de especialistas, a monogamia não é um comportamento natural, mas fruto de uma construção histórica e social, um pacto que garante laços e a manutenção e preservação da família. Pesquisas derrubam a afirmação de que algumas espécies de aves seriam monogâmicas, confirmando que durante a ausência do companheiro, há o acasalamento com outros da espécie, confirmando a afirmação de que a monogamia não é um comportamento natural. O que foi observado é que o índice de morte do filhote pelo pai ou mãe é menor no caso dos casais monogâmicos, isso nos faz refletir que o animal se mantem com o mesmo parceiro, ou em uma relação monogâmica, para garantir a sobrevivência da espécie.
    
Relacionamento aberto x Traição
por Rosana Caetano

O relacionamento aberto é quando duas pessoas com uma relação afetiva estável concordam com o envolvimento afetivo-sexual com outras pessoas. Quando se trata de um casal, a expressão correta é casamento aberto. A concordância com o envolvimento afetivo e sexual com outra pessoa não caracteriza traição ou infidelidade, pois é permitido, aceito ou tolerado.
A relação com outras pessoas pode partir dos dois, ou apenas de um, onde um dos parceiros é considerado monogâmico e o outro não. Porém, como esse tipo de relacionamento não é declarado, o casal é considerado, pela sociedade, como um casal monogâmico.
Antigamente, o termo “casamento aberto” significava que a pessoa tinha a liberdade para escolher o seu parceiro, enquanto que o termo “casamento fechado” eram os casos de casamentos arranjados, mesmo contra a vontade de um ou de ambos.
O casal para ser considerado em um relacionamento ou casamento aberto tem que estar de acordo com o envolvimento de um ou dos dois com outra(s) pessoas(s). Esse envolvimento pode ser sexual e/ou afetivo. O que irá determinar até que ponto poderá chegar o envolvimento são as regras estabelecidas entre o casal. No caso do consentimento de ambos, não é considerado traição, ou poligamia, mesmo que apenas um pratique. Diferente de casos onde um dos dois tem relacionamento extraconjugal, sem o conhecimento ou consentimento do outro, neste caso considerado traição.
Esse tipo de relacionamento é marcado pela liberdade e maturidade emocional. Mas há a preocupação quanto ao gerenciamento dessa relação. Ela pode representar uma bengala para um relacionamento sem expectativas de futuro, ou um relacionamento onde não haja verdadeiramente o amor, mas uma sensação de conforto por estar junto, e buscar o amor em uma terceira pessoa. Risco existe em todos os tipos de relacionamento. O importante é que as pessoas envolvidas conheçam as regras e os limites.
    
Você sabe o que é Swing?
por Rosana Caetano

Swing é o relacionamento sexual praticado entre dois casais estáveis ou mais, havendo a troca de parceiros. Essa prática pode ser uma atividade recreativa ou social. Pode acontecer em locais especializados, como as casas ou clubes de swing ou em ambientes domésticos ou reservados, escolhidos pelos casais em comum acordo. Nessa troca, podem ou não ocorrer carícias, beijos, sexo oral, penetração, relacionamentos heterossexuais e homossexuais; normalmente definido antes e com o consentimento de todos os envolvidos. Quando a prática é em locais especializados, muitas vezes os casais nem se conhecem. Tem interesses em comum, mas nenhum vínculo afetivo, apenas sexual. Porém há casos de casais com um certo vínculo que marcam encontros para a prática, que pode ocorrer na residência ou não.
Para os praticantes de swing a diferença entre amor e sexo está bem clara. A prática do swing que acontece entre casais é apenas uma relação sexual, uma resposta a uma demanda exclusivamente fisiológica, a fim de uma satisfação momentânea. O fazer amor, o ato amoroso, é reservado para o parceiro, o que os permitem se sentirem parte do grupo inserido no modelo de família monogâmico.
Aparentemente, o casal que pratica o swing tem todas as características de um casal monogâmico – um homem e uma mulher. Para a sociedade, é um casal considerado “normal”, que cumprem as regras sociais e morais. Para a família, é um casal, com problemas como qualquer outro casal, que mantem sua família como qualquer outro. O conhecimento da prática está reservado ao casal.
Resultados obtidos por meio dos casais praticantes do swing afirmam que a prática traz resultados positivos à relação, pois aumenta a liberdade e a intimidade, torna o relacionamento mais honesto e seguro, além de melhorar a própria relação sexual entre o casal. A pesquisa confirma a afirmação de que a prática do swing é usada como uma “alternativa que muitos casais encontraram de fortalecer suas relações, dar vazão ao despudor, assumindo sua liberdade sexual”. Porém, há a preocupação de ocorrer o inverso, no caso onde um dos dois não estar certo da prática, ou que aceitou apenas para satisfazer o parceiro. Nesses casos, o ciúme e a insegurança podem por em risco o próprio relacionamento do casal.
Há quem defina a prática do swing como uma traição consentida, pois ambos concordam. Os adeptos não pensam assim. Consideram a prática um ato saudável, pois não há mentira; diferente da tradicional, onde quando um procura algo diferente, faz às escondidas, pelas costas do outro.
    
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